Eventos Denominacionais

Igreja da Liberdade realiza evento sobre empreendedorismo em missões

BAM, ou Business As Mission, é o nome dado à estratégia missionária que comunica o evangelho através de relacionamentos e serviços.

Diferente da estratégia de ‘fazedores de tendas’ que, como o apóstolo Paulo, fechavam seus negócios para se dedicarem aos trabalhos missionários, no caso do BAM, o negócio e o ministério se fundem numa coisa só”,

esclareceu J.T*, desenvolvedor do método na Ásia Meridional.

Motivada por isso, a Igreja Holiness da Liberdade organizou o evento Business as Mission, dias 6 e 7 de fevereiro, onde quase 70 participantes puderam esclarecer dúvidas em quatro grupos de trabalho que reuniu ‘empresários’, ‘empregados’, ‘aspirantes a missões’ e ‘pastores e missionários’.

O casal Carlos e Patrícia Komatsu (Liberdade) são empresários e começaram a aplicar alguns princípios aprendidos no evento, realizando um culto breve uma vez por semana no restaurante com os funcionários.

“A ideia é criar um grupo BAM na igreja local para amadurecer e aplicar a estratégia”, esclarecem.

Para o pastor Francis Oishi (Peru) encarar os negócios como missão é um desafio, pois envolve evangelizar, discipular pessoas e ainda administrar a empresa, fazendo-a dar lucro para sobreviver e continuar o ministério.

Contando com apoio da Open Brasil – organização que fomenta negócios com fins missionários, a fim de capacitar empresários e igrejas para levar transformação espiritual e econômica aos povos não alcançados pelo evangelho – o evento realizado na igreja da Liberdade já gerou outro semelhante, realizado em 23 de março na igreja do Bosque.

Segundo o preletor, a palavra-chave é parceria.

“Qual o impacto que resultaria se homens de negócios, profissionais liberais e outros cristãos brasileiros se envolvessem com iniciativas de BAM em campos missionários onde o evangelho ainda está engatinhando, como nos países de maioria muçulmana, hindu ou budista”?

*Por razões editoriais foram mantidas apenas as iniciais do preletor

Por Cibele Sugano, membro da igreja de São José dos Campos, esposa, mãe, jornalista e funcionária pública.