Propostas da 85ª Assembleia Geral da Convenção
Durante os dias 07 a 09 de Setembro, ministros e representantes das igrejas puderam discutir a respeito de algumas propostas que foram enviadas para análise nas igrejas locais. Segue abaixo o resultado final das discussões.
1. Proposta da Diretoria da Convenção – Proposta de Término de Mandato dos Diretores de Departamentos vs. 0.0 – APROVADO NA ÍNTEGRA
Propomos a inclusão de um artigo após o Art. 42 no Regimento Interno.
Texto proposto
Art. 43 – No encerramento do mandato da Diretoria da Convenção encerra-se automaticamente o mandato de todos os diretores e equipes dos departamentos.
2. Proposta da Diretoria da Convenção – Proposta de adequação de dispositivos referentes aos coordenadores regionais vs. 1.0 – APROVADO NA ÍNTEGRA
Proposta de alteração do Art. 25 do Estatuto:
Art. 25. – Para viabilizar a interdependência e a cooperação que deve existir entre as igrejas locais, a CONVENÇÃO tem COORDENADORES REGIONAIS, que permanecerão na função enquanto bem servir, a critério da DIRETORIA, e tem as seguintes atribuições:
a) Executar as decisões da DIRETORIA que lhe forem atribuídas;
b) Planejar as atividades da região juntamente com os ministros, visando ao desenvolvimento e à expansão do trabalho de evangelização em cada região.
c) Prestar relatórios periódicos de suas atividades à DIRETORIA;
d) Acompanhar as atividades da região e preparar os relatórios para a DIRETORIA, quando for o caso;
e) Relatar à DIRETORIA qualquer eventual situação que contribua para a desintegração, perda da identidade doutrinária ou desarmonia nas igrejas locais;
Art. 45 – O Coordenador de cada região será nomeado pela Diretoria da Convenção.
Art. 46 – Cada Região realizará o seu Concílio Regional a cada dois anos, nos anos em que não houver a Assembleia Geral da Convenção.
Art. 47 – Os Concílios Regionais serão constituídos de todos os ministros e representantes das igrejas da Região, em número a ser definido por cada Região.
Parágrafo único: Os Concílios Regionais serão dirigidos pelo Coordenador Regional e supervisionados pela Diretoria da Convenção.
Art. 48 – O Concílio Regional elegerá uma Diretoria Regional com composição definida a seu critério.
§ 1º: O Coordenador Regional fará parte e dirigirá a Diretoria Regional. Ele não será eleito, pois foi nomeado pela Diretoria da Convenção.
§ 2º: O mandato da Diretoria Regional vai do encerramento do Concílio Regional em que houve eleição até o final do próximo Concílio Regional. Sua posse será realizada durante o Concílio Regional.
3. Proposta da Diretoria da Convenção – Proposta de Assistência de saúde para ministros aposentados vs. 1.0 – APROVADO NA ÍNTEGRA
Proposta:
- Os ministros aposentados que tiverem pelo menos 30 anos de ministério de dedicação exclusiva continuarão a ter seus gastos de saúde cobertos no mesmo sistema dos ministros que estão na ativa.
Parágrafo Único – Os que cumprirem um tempo menor de ministério de dedicação exclusiva terão os seus gastos de saúde calculado proporcionalmente ao tempo de ministério. - Esta nova regra será aplicada a:
a) Todos que se tornarem ministros de dedicação exclusiva a partir da sua aprovação;
b) Todos os que já são ministros de dedicação exclusiva e atingirem a idade para se aposentar depois de 2028.
c) Os aposentados por invalidez serão excluídos desta regra.
4. Proposta da Diretoria da Convenção – Proposta de Autonomia para DC realizar adequações de texto vs. 1.0 – APROVADO NA ÍNTEGRA
Proposta
1. A Diretoria da Convenção (DC) tem autonomia para revisar o texto de propostas aprovadas pela Assembleia Geral da Convenção (AGC) e de documentos oficiais da Convenção por necessidade jurídica, técnica, de clareza ou de complementação desde que não altere o sentido do texto.
2. Toda revisão realizada pela DC será encaminhada para todos ministros e igrejas na primeira AGC que for realizada, dentro do prazo estabelecido para o encaminhamento de propostas às igrejas.
3. Haverá na pauta da AGC um momento para qualquer ministro ou igreja através de seu delegado representante pedir esclarecimentos à DC de qualquer revisão feita que julgar necessário.
4. Caso deseje poderá propor que a revisão seja submetida à aprovação da AGC.
5. Proposta da Igreja Evangélica Holiness Bosque – APROVADO COM ALTERAÇÕES
Texto aprovado
1) O grupo de trabalho de revitalização e plantação de igrejas e a D.C. deverão levantar um fundo financiador de plantio de igreja mediante campanha entre os membros de toda denominação, preferencialmente de forma digital, gerir, inclusive na prestação de contas e manter os recursos levantados.
2) O grupo de trabalho de revitalização e plantação de igrejas e a D.C. avaliarão e decidirão a aprovação da iniciativa.
3) A D.C. enviará a partir do fundo específico à igreja filha o valor enviado à D.C. correspondente a dízimos e ofertas referentes aos membros novos que congregarem na igreja filha pelo período compreendido entre a aprovação pela D.C. do plantio da “igreja filha”.
6. Proposta da comissão de herança espiritual – APROVADO NA ÍNTEGRA
3.3 SOBRE A TEOLOGIA DA HERANÇA ESPIRITUAL
3.3.1 Cremos que Jesus Cristo, ao morrer na cruz, resgatou-nos de toda a maldição que pesava sobre a humanidade desde Adão (Gl 3.13; Cl 2.13-15). Todo homem pode desfrutar dessa graça mediante o arrependimento, confissão de pecados e a fé no Senhor Jesus Cristo. Embora ao nos tornarmos cristãos já experimentamos em boa medida essa bênção, todos nós estamos em processo de experimentá-la mais profundamente até a glorificação quando a experimentaremos na plenitude.
3.3.2 A doutrina da herança espiritual baseia-se no ensino bíblico (Êx 20.2-6; 34.5-7; Lv 26.39-42; Jr 32.18-19) segundo o qual tanto a obediência quanto a desobediência aos princípios da Palavra de Deus trazem consequências que podem atingir não só a pessoa que pratica as ações, como também seus descendentes. Em relação a esse ensino, os seguintes erros devem ser evitados:
a) Generalização da herança espiritual como explicação padrão para sofrimentos e dificuldades que enfrentamos (Jo 9.1-3).
b) Desconsideração da grandeza da misericórdia de Deus.
c) Enfraquecimento do senso de responsabilidade pessoal. A responsabilidade e a culpa pelo pecado são pessoais e intransferíveis (Ez 18.1-32) e devem ser encaradas com toda a seriedade, pois as consequências de nossos atos podem atingir outras pessoas. Por outro lado, mesmo que parte de nossas provações seja consequência de pecados de outros, somos responsáveis pelas nossas reações e precisamos viver de modo digno de discípulos de Jesus (Tg 1.2-4; 1Pe 1.6-7).
3.3.3 A apropriação de todos os benefícios da obra redentora de Cristo se dá à medida que o cristão dia a dia toma a sua cruz, num compromisso de discipulado radical, e é guiado ao conhecimento progressivo da verdade que o liberta. Por isso, recomendamos o desenvolvimento de um discipulado que leve cada crente a experimentar toda a plenitude da graça de Deus e que trabalhe tanto o aspecto da solidariedade coletiva como o da responsabilidade individual.
7. Proposta de Ênfases Bíblicas vs. 1.0 – APROVADO EVANGELHO INTEGRAL E DISCIPULADO, FAMÍLIA ENTRA NO DOCUMENTO COMO TÓPICO PARA DISCUSSÃO
Evangelho integral [item em si já aprovado]
Nosso evangelho é integral no sentido de que visa à redenção de todo ser humano, sem separar corpo, alma e espírito, sem fazer distinção de sexo, raça, cor, cultura e condição socioeconômica, transformando não só o indivíduo como também a sociedade e o mundo. Deus assumiu desde o princípio a missão de restaurar a humanidade e a Criação. Dentro desse plano, o Senhor Jesus Cristo “tornou-se carne e viveu entre nós”, anunciou o evangelho, morreu e ressuscitou para a nossa salvação e concedeu à igreja a responsabilidade de continuar sua obra redentora. A missão da igreja é ser Cristo no mundo e para o mundo, vivendo o evangelho e proclamando-o a todas as pessoas. Como igreja devemos: (1) amar e glorificar a Deus mediante vida de adoração e obediência a ele; (2) capacitar os discípulos de Jesus Cristo para ser comunidade do Reino de Deus, mediante edificação mútua, comunhão e serviço mútuo; e (3) apresentar o amor de Deus ao mundo mediante evangelização e serviço. A igreja desfruta do privilégio de, assim, participar do cumprimento do propósito eterno de Deus para a Criação, de ter Cristo como o centro de tudo no tempo certo do Senhor.
Discipulado
O Senhor Jesus, ao proclamar o evangelho do Reino de Deus, deu prioridade à formação de discípulos e nos ordenou a fazer o mesmo. Discípulos são pessoas que pela ação do Espírito Santo creem em Jesus e negam a si mesmas, estão dispostas a viver e morrer por amor a Jesus e pelo seu próximo e dia a dia seguem os passos do Mestre se esforçando por imitá-lo em tudo, seja em palavra seja em ação.
Discipulado é o processo de fazer discípulos de Jesus Cristo levando pessoas a crer nele, integrando-as na igreja pelo batismo, ensinando-as, mediante relacionamento de mutualidade baseado em confiança e vulnerabilidade, a obedecer à sua Palavra e a participar da formação de novas gerações de discípulos de todas as etnias.
Família (TEXTO AINDA ABERTO PARA DISCUSSÃO)
A relação de amor entre Deus Pai, Deus Filho e Espírito Santo é o modelo em que a família deve se basear. Família é a unidade básica da sociedade humana estabelecida por Deus e formada mediante o casamento de um homem e uma mulher assim nascidos que se tornam uma só carne.
A Queda da raça humana afetou também a maneira de ser família e a relação familiar, gerando toda sorte de problemas, afastando a família do plano original de Deus. Por essa razão, no plano de redenção da humanidade, Deus contemplou também a família.
Da mesma maneira, a igreja deve trabalhar para redimir as famílias. Ao mesmo tempo, reconhecendo que nenhum de nós terá uma vida inteiramente de conformidade com a vontade de Deus, devemos buscar fazer da igreja um lugar onde se tem a experiência de família segundo os planos de Deus.
8. Proposta da Igreja Evangélica Holiness de Manaus – Discussão sobre o papel do pastor – ITEM EXPLICADO PELA PROPONENTE E DISCUTIDO EM GRUPOS
Proposta
Propomos o tema: “Modelo bíblico de funcionamento da igreja e o papel do pastor”, baseado em Ef 4:1-16 e outros textos para discussão no período da AG destinado ao estudo de temas bíblicos e teológicos e de problemas e desafios no campo de prática pastoral e missionária.